Elas estão cada vez mais ocupando seu espaço no agronegócio e assumindo um protagonismo nunca antes visto no setor.
Em meio ainda a uma série de preconceitos, a prova está no censo agropecuário feito há mais de dez anos que já revelava que das 5,1 milhões de propriedades rurais no Brasil, 656 mil eram dirigidas por mulheres.
Ainda em estudos anteriores do IEAG (Instituto de Estudos do Agronegócio) e a ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio), no ano de 2006, foram detectados à época números bastante expressivos, confira:
- 60% das mulheres presentes no agronegócio brasilieiro, possuíam curso superior completo.
- 25% tinham pós-graduação.
- 57% integravam sindicatos rurais.
- 39% participavam de cooperativas.
- 33% participavam de associações de produtores.
- Identificou-se que 82% já eram independentes financeiramente.
Esses dados, que estão longe de estarem atualizados, mostram que já na primeira década dos anos 2000, a presença das mulheres no agronegócio brasileiro gerou um impacto muito positivo e acima de tudo, crescente no setor.
O censo agropecuário brasileiro mais atualizado, previsto para 2022, por diversos motivos, ainda está em processo de coleta e estudos, mas com certeza irá revelar números ainda mais impressionantes sobre a participação e a importância da mulher no agronegócio brasileiro. E por fim, irá comprovar que lugar de mulher é no agronegócio também!