Um dos principais pilares para o sucesso da agricultura moderna, a adubação é muito mais do que uma otimização da sua colheita. Adubar é uma prática responsável por repor os nutrientes que as plantas captam do solo, permitindo assim que as plantas possam se desenvolver de maneira plena e garantindo a qualidade da produção e, claro, melhorando os seus lucros.
Com diferentes tipos de adubação e composição de adubos, é muito importante sempre analisar de perto a fertilidade do solo para que seja possível atender e corrigir as necessidades nutricionais das plantas que serão cultivadas naquele local, utilizando assim a dosagem adequada, sem riscos de excessos ou faltas. Essa fertilidade pode ser analisada através de uma análise de solo, que mede entre outras características, nutrientes como o alumínio e o pH do solo.
Existem 3 tipos de adubos que atendem necessidades diferentes de cada solo: o adubo orgânico, adubo mineral e o adubo organomineral. O adubo orgânico é feito a partir de resíduos de origem vegetal ou animal e atua diretamente como condicionador do solo, aprimorando as propriedades físico-químicas. Entre os mais comuns podemos citar o esterco de animais, folhas secas, grama e compostagem. Além de nutrir as plantas e o solo, o adubo orgânico também melhora a retenção de água e pode ser muito usado para evitar a oscilação térmica do solo, protegendo a plantação do estresse térmico.
O adubo mineral por sua vez também é conhecido como inorgânico e é o mais utilizado na produção agrícola de larga escala por conta do seu custo. Eles são obtidos através de processos físicos e químicos a partir de rochas. Os exemplos mais comuns são: ureia, nitrogênio, potássio e fosfatados. Em muitos casos eles possuem efeitos controlados o que torna a adubação ainda mais eficiente, já que os nutrientes são disponibilizados de forma mais constante durante o período de desenvolvimento da sua colheita.
Já o adubo organomineral é uma espécie de adubo orgânico enriquecido com minerais, unindo os dois citados anteriormente. Ou seja, eles são altamente eficientes para atender as necessidades do seu cultivo, mas sem abrir mão da redução de danos e do impacto que esses produtos podem causar quando estão em contato com o solo. Esse tipo de adubo favorece a microbiota do solo e é um grande aliado no desenvolvimento das plantas.
Além disso, existem 3 formas diferentes de fertilizar sua plantação: via solo, adubação foliar e a via fertirrigação. No método “via solo”, como o próprio nome diz, o adubo deve ser depositado diretamente no solo, podendo ser ou não incorporado com o uso de arados ou grades. Esse método também pode ser adaptado de acordo com o estágio que sua plantação estiver, podendo também ser feito através da adubação de semeadura, que é quando o adubo é depositado abaixo e nas laterais das sementes no momento do plantio.
No caso da adubação foliar, os fertilizantes são dissolvidos na água e pulverizados sobre as folhas das plantas. Esse tipo de adubação geralmente é utilizado quando os nutrientes que serão repostos são melhor absorvidos pela parte aérea das plantas e não pelas suas raízes. Além disso, esse tipo de fertilização também depende muito das condições climáticas do local, já que uma chuva pode levar toda a pulverização das folhas diretamente para o solo.
E por fim, a fertirrigação é uma prática agrícola que utiliza o sistema de irrigação para aplicar os adubos nas plantas através de suas raízes. Além de ser muito eficiente, esse método também é bem econômico, já que as plantas absorvem melhor os nutrientes nesse tipo de adubação junto da irrigação.
O excesso ou falta de algum nutriente não apenas pode prejudicar diretamente o desenvolvimento da planta, como também pode afetar a forma como ela absorve ou não outros nutrientes, por isso a adubação é tão importante e deve ser feita com planejamento e baseada em análises completas da necessidade do solo.
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